A avaliação de imóveis no Brasil tem sido realizada tradicionalmente utilizando-se o Modelo Clássico de Regressão. Contudo, como se trata de dados distribuídos espacialmente, um fator adicional deve ser considerado no modelo: a autocorrelação espacial. A omissão deste fator no modelo pode gerar sérios problemas ao trabalho avaliatório como tendenciosidades, inconsistência e ineficiencia nos resultados. Neste caso, a metodologia tradicionalmente adotada é inadequada e deve ser substituída por uma nova metodologia denominada Regressão Espacial. Este trabalho apresenta os passos para aplicação desta metodologia e faz uma aplicação dados reais em Recife-PE, onde comprova a existência da dependência espacial.